Arquivo de Novembro, 2009

18
Nov
09

Uma forma de ver o outro lado das coisas …

No decorrer do ano que está prestes a terminar, e, em relação ao autocaravanismo, muito se disse, muita tinta correu e infelizmente alguns ânimos se exaltaram.
Surgiram várias instituições umas maiores outras nem tanto só que penso não reunirem o consenso de todos os autocaravanistas e arrisco até afirmar, que nem da maioria!
Não sei como surge uma comissão que se afirma representante dos autocaravanistas e em nosso nome nos representa na Assembleia da Republica. Pessoalmente gostaria de saber com que critérios foram nomeados, em que assembleia e com que poder representativo! Falar em nome dos autocaravanistas é uma coisa, representar apenas alguns autocaravanistas é outra!
Porque o problema não reside na representação, o que representa e como representa. O grande problema reside nos comportamentos dos autocaravanistas e dos utilizadores de autocaravanas.
Senão vejamos:
No corrente ano, como atrás cito, muito se disse e não me passou ao lado a forma como foram tratadas as autoridades policiais em especial no Algarve.
No entanto, no verão fiz uma curta passagem de doze dias por Quarteira no camping Orbitur e pude verificar uma situação bastante insólita os “autocaravanistas” instalaram-se no meio de um canavial sem o minimo apoio além do pó e do calor. Pergunto: Onde eram despejadas as águas sujas e as sanitas quimicas onde colocava aquela gente os seus dejectos? por outro lado a GNR omnipresente nada fazia para que tal espectáculo terminasse.
Então não vejo a necessidade de tanto alarido e indignação porque na realidade o que sucede é que o autocaravanista não respeita nem tem respeito por si próprio e as autoridades cerram as palpebras permitindo estes comportamentos a todos os níveis condenáveis.
Então como poderão os AUTOCARAVANISTAS agir em relação a tudo isto?
Simplesmente seguindo o exemplo dos Franceses, Alemães e outros!
Criar a nivel nacional pequenos clubes de autocaravanistas, agregá-los numa federação própria, e, a partir do poder que essa mesma federação representar criar regulamentação que defina comportamentos e formas de estar, e, nesse quadro constituir uma comissão que represente o autocaravanismo nacional junto das entidades que podem e devem entender as nossas reividicações.
Outras formas de resolução existirão com certeza mas, não serão decerto as que até ao presente têm sido enunciadas Instituições há que não querem perder a pouca influência que possuem no seio dos autocaravanistas, mas, que ao autocaravanismo e pelo autocaravanismo nada ou muito pouco fazem! E é esta a razão primeira que leva os autocaravanistas a estarem afastados das instituições que os poderiam representar, mas dos quais apenas se lembram quando os interesses próprios o ditam!
Se os autocaravanistas Portugueses querem segurança, áreas de pernoita e apoios a todos os niveis têm de se unir num projecto unico e credível e, acima de tudo, respeitarem e exigirem respeito! De outra forma continua o individualismo absurdo que por ai vai imperando!
Pensar um pouco não faz mal a ninguém! Nunca esperem que os outros resolvam os nossos problemas! Esses têm de ser resolvidos por NÒS.

10
Nov
09

O “Slide” dos Abreu’s

Berchtesgaden fica situada a 150 Km a sudoeste de Munique, aqui termina a Alpenstrasse (estrada dos Alpes) em território alemão!
É uma pequena cidade de montanha, muito acolhedora e agradável, em especial no verão, mas a sua verdadeira época turistica é no Inverno com as suas estâncias de esqui.
Deslocámo-nos aqui com o objectivo de visitar as minas de sal denominadas Salzbergwerk (minas de sal). É uma visita muito especial. Logo à entrada para a visita, entramos numa sala onde nos é entregue um macacão (fato de mineiro). Ao envergarmos o macacão assumimos a personagem de mineiros! Ficámos foi espantados com o facto das senhoras que entregavam os macacões não errarem o número de cada um: Quer gordos, altos, magros, adultos,adolescentes ou crianças, todos vestiam perfeitamente o que lhes era entregue!
Depois de equipados, dirigimo-nos para um pequeno e estreito combóio que nos transportou durante algum tempo através das galerias estreitas e baixas para o interior da terra! Chegados ao fim da linha iniciámos a visita própriamente dita e a determinada altura encontrámo-nos numa sala sem saida para a sala que ficava imediatamente abaixo desta uns bons cinquenta metros. Como iriamos descer? Dois madeiros colocados paralelamente e com uma inclinação muito considerável esperáva-nos para deslizarmos. Para todos foi uma surpresa; hesitações muitas mas coragem minha gente! E lá fomos, uma agradável descida aquilo é bestial! Passado algum tempo mais madeiros e assim fomos descendo de sala em sala!
A ultima sala é enorme tem um lago subterrâneo, que é atravessado numa jangada muito lentamente porque após se apagarem as luzes, surge um espectáculo de luz e som fantástico. Jamais esqueceremos esta visita é das que permanece na retina e na memória para sempre!
Vão lá e vejam também! Somos fotografados nas vagonetas e na descida pelos escorrega!
Viajem.
Sejam felizes!




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